NADIA COMANECI
Danilo Bueno
Tudo assiste crescer em seu mergulho: astros expandidos,
espelhos imemoriais. Tesa de intensa delicadeza desenha a teia certeira, estrita esgrima com a brisa, sem arrimo ou amarras, perdura o arco dorsal
enquanto desmorona o fôlego suspenso dos metais – vôo que anula o entorno e
batiza o desgoverno: múltiplo rebento do movimento, um impulso para o centro de
si até construir o desfecho: o solo brotando para a planta dos pés.
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